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sábado, 12 de novembro de 2011

Procura-se Fabiano - EP (2011)


Sonora Samba Groove - Fugirei (2011)


Sivuca – Eis Sivuca! (1956)






01. Tocatta em Ré Menor (Johann Sebastian Bach)
02. O vôo do besouro (Rimsky-Korsakov)
03. Primeiro amor (Patápio Silva)
04. Tenebroso (Ernesto Nazareth)
05. Quando me lembro (Luperce Miranda)
06. Lover (Richard Rodgers / Lorenz Hart)
07. Corrupio (Guerra Peixe)
08. Música em carrossel (Tradicional)
09. Coração (Felinho)
10. Morena boca de ouro (Ary Barroso)


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Esse é um dos primeiros discos do Sivuca, após passar pelos discos de 78 RPM, compactos e afins. Nele Sivuca mostra sua desenvoltura e virtuosismo, as gravações são apenas da Sanfona, sem acompanhamentos. Destaque para “O vôo do besouro” de Rimsky e Korsakov.







Sivuca – Um pé no asfalto, um pé na Buraqueira (1990)







01. Bom e bonito (Oswaldinho do Acordeon)
02. Um pé no asfalto outro na buraqueira (Dominguinhos)
03. Casa amarela (Sivuca)
04. Forró da gente (Cecéu)
05. Entortando o forró (Jorjão)
06. Quem disse que o frevo acabou (Moraes Moreira / Glória Gadelha)
07. Sanhauá (Sivuca / Glória Gadelha)
08. Arco-íris (Sivuca / Glória Gadelha)
09. Brejo das freiras (Sivuca / Glória Gadelha)
10. Guararema (Sivuca / Glória Gadelha)


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Arranjos e regência do próprio Sivuca, a outra participação especial é a de Rildo Hora, na faixa “Arco-íris” de Sivuca e Glória Gadelha.

Sivuca – Cabelo de Milho (1980)




01. Energia (Sivuca – Glorinha Gadelha)
02. No tempo dos quintais (Sivuca – Paulinho Tapajós)
03. Te pego na mentira (Sivuca – Glorinha Gadelha)
04. Músicos e poetas (Sivuca)
05. Macho e fêmea (Sivuca – Paulinho Tapajós)
06. Cabelo de milho (Sivuca – Paulinho Tapajós)
07. Estrela guia (Sivuca – Paulo Cesar Pinheiro)
08. Cantador latino (Sivuca – Paulo Cesar Pinheiro)
09. Cada um torce como pode (Sivuca)
10. Feira de mangaio (Sivuca – Glorinha Gadelha)





Participação de Fagner na faixa “No tempo dos quintais”, de Glorinha Gadelha na faixa “Macho e fêmea”, ambas composições de autoria do Sivuca em parceria com Paulinho Tapajós e participação especial de Clara Nunes na faixa “Estrela guia”, de Sivuca e Paulo César Pinheiro.



Arranjos e regência de Sivuca, produção de Sivuca, Glórinha Gadelha e Talmo Scaranari, entre sambas e músicas intrumentais, uma obra prima, destaque para “Te pego na mentira” de Sivuca e Glorinha Gadelha.

No vídeo abaixo, Sivuca e Chico Buarque tocando "João e Maria", no programa de TV "Bar Academia":



Sivuca & Rosinha de Valença - Gravado ao Vivo (1977)






01 - Homenagem à Velha Guarda
02 - Quando Me Lembro -- Vassourinha
03 - Reunião de Tristeza
04 - Feira de Mangaio
05 - Asa Branca
06 - Adeus Maria Fulô
07 - Lamento
08 - Tema do Boneco de Palha


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Embora já tivesse regressado ao Brasil há alguns meses, realizando uma temporada no Teatro do Hotel Nacional, Sivuca elegeu outro evento para celebrar “oficialmente” sua volta definitiva ao país: os shows em dupla com Rosinha de Valença no Teatro João Caetano, de 9 a 13 de maio de 1977. O espetáculo de cerca de duas horas e 27 músicas, idealizado e roteirizado pelo saudoso Albino Pinheiro, para o Projeto Seis e Meia, superlotou o Teatro durante uma semana. Filas homéricas formavam-se desde as primeiras horas da tarde, e muitos fãs, incluindo este que vos escreve, adquiriram ingressos para todas as noites. Gravado ao vivo em um equipamento de apenas quatro canais, o evento foi condensado em um LP (de 8 faixas e 37 minutos) coordenado por Sergio Cabral para a RCA.


Relançado agora, pela primeira vez, este álbum simplesmente fenomenal capta algumas das mais expressivas performances daquele encontro entre dois dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos. Por questões burocráticas – Rosinha de Valença era contratada exclusiva da EMI/Odeon -, Sivuca ficou com o maior número de faixas. Cinco, no total. Em duas outras (“Asa Branca” e “Lamento”), divide o spot com Rosinha, que aparece como solista principal em apenas uma faixa (“Tema do Boneco de Palha”), ainda assim com Sivuca no violão de base. No apoio, um timaço recrutado para tal efeméride: Luiz Carlos dos Santos (baterista original da Banda Black Rio, participante do “Feel No Fret” da Average White Band), Jamil Joanes (baixo elétrico, outro da Black Rio), Darcy (percussão) e Raul Mascarenhas (saxofone tenor e flauta). Todos, para “agravar” a situação, super-entrosados apesar do pouco tempo de ensaio, e tocando com uma vibração contagiante.


Vindo de décadas de trabalho na Europa e nos Estados Unidos (ao lado de Miriam Makeba, Harry Belafonte, Airto Moreira, Luiz Henrique, Dom Um Romão e Oscar Brown, Jr., além da notável carreira como líder), Severino Dias de Oliveira - paraibano de Itabaiana, nascido em 26 de maio de 1930 - domina todas as faixas que formavam o Lado A do LP original. A começar por uma inspiradíssima nova composição, “Homenagem a Velha Guarda”, que pouco depois seria gravada por Clara Nunes , após receber letra de Paulo César Pinheiro, no disco “As Forças da Natureza”.


A segunda faixa, divida em duas performances emocionantes, documenta o grande momento do concerto. Primeiro, sozinho na sanfona, o gênio mergulha em virtuosística execução da valsa “Quando Me Lembro”, de Luperce Miranda, não sem antes avisar à platéia que “na última parte, ele (Luperce) tentava imitar dois bandolins num só; como não temos bandolins aqui, vou tentar imitar os dois bandolins na sanfona”. Depois, realiza uma série de variações sobre o famoso frevo “Vassourinhas”, satirizando como seriam as interpretações na China, nos países árabes, na antiga União Soviética, na Argentina, na Escócia (imitando, com perfeição, uma gaita de fole), até desembarcar em Recife, “numa terça-feira de Carnaval, na Avenida Guararapes”, realizando crepitante versão destacando o famoso vocal em uníssono com a sanfona, uma de suas marcas-registradas.


Previamente gravada nos EUA pela cantora sul-africana Letta Mbulu, “Reunião de Tristeza”, letra e música de Sivuca, número-solo de violão e voz, retrata, em seu lirismo pungente, o sentimento do compositor diante da morte de uma de suas irmãs. “Ela faleceu em 1935, aos nove anos de idade. Aquele momento de tristeza ficou no meu coração por anos a fio, até que um dia, em Ottawa, no Canadá, mais de trinta anos depois, a dor se transmutou em música”, relembra Sivuca. Na sequência, transforma o show em baile irresistível através do forró “Feira de Mangaio”, parceria com a esposa Glorinha Gadelha posteriormente incorporada ao repertório de Clara Nunes no LP “Esperança”, de 1979. Ainda ao violão, mas com apoio do conjunto, destacando solo do tenorista Raul Mascarenhas (então marido de Fafá de Belém), revisita um de seus maiores sucessos, “Adeus, Maria Fulô”, parceria com Humberto Teixeira e tema de abertura de seus shows nos Estados Unidos – inclusive na obra-prima “Sivuca Live at the Village Gate” (75). 


Na faixa que abria o Lado B, finalmente Sivuca & Rosinha atuam juntos, descendo o sarrafo em jazzística versão do clássico “Asa Branca”, gravado anteriormente por Rosinha, em 71, no disco “Um Violão Em Primeiro Plano”. Sivuca pilota um órgão Yamaha no qual faz misérias, produzindo distorções e efeitos (típicos dos sintetizadores Arp e Moog) durante solo de intensa criatividade, sobre viradas endiabradas do batera Luiz Carlos. Rosinha também mostra uma linguagem de improviso extremamente original e brasileira, algo infelizmente não assimilado pelas novas gerações de nossos violonistas, que insistem em ignorar as obras de outros mestres como Laurindo Almeida, Luiz Bonfá e Bola Sete. Em duo de violões, novamente abrindo espaço para improvisos notáveis, Rosinha & Sivuca levam o público ao delírio em “Lamento”, do mestre Pixinguinha. 


Na faixa final, Maria Rosa Canelas (nascida em Valença, em 30 de julho de 1941, levada para o Rio pelo baterista Dom Um Romão), barbariza ao relembrar “Tema do Boneco de Palha”. Consegue, graças a uma execução swingadíssima, além de um show à parte do baixista Jamil Joanes, até mesmo superar o registro original de sua estréia para o selo Elenco em 1963, o LP “Apresentando Rosinha de Valença”, que estabeleceu o nome artístico dado por Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preto, que a apresentava como “a menina que toca por uma cidade inteira”. Marco inicial de uma brilhante trajetória no Brasil e no exterior, onde chegou a integrar o grupo Brasil 65, de Sergio Mendes. De volta ao Rio, liderava seus próprios conjuntos, volta e meia atuando com Maria Bethânia e Martinho da Vila, até sofrer, há dez anos, um derrame cerebral que a deixou até hoje em estado vegetativo.


Além das músicas escolhidas para o álbum, figuravam também no repertório do show: Primeiro Amor, Tico Tico no Fubá, Pedacinho do Céu, Consolação, Caboclo Ubiratan, De Amor Eu Morrerei, Tristeza Em Mim, Berimbau, Com Quem Roupa, After Sunrise, Brasileirinho, Como é Grande e Bonita A Natureza, Testamento de Sambista, Serena no Mar, Saudades do Matão, Remelexo, Usina de Prata e Chuá Chuá.


Contemplar as arrebatadoras interpretações de Sivuca & Rosinha de Valença neste disco ao vivo, com todos os músicos tocando com emoção à flor da pele, nos possibilita sentir a mesma atmosfera mágica que inebriou a platéia. E representa também a oportunidade de repensar equivocados conceitos como a ridícula divisão entre música “cantada” e “instrumental”, apregoada por preconceituosos desprovidos de inteligência e bom-senso. Um entrave a mais que os terroristas xiitas da MPB colocam no caminho evolutivo da nossa música.


Arnaldo DeSouteiro - extraído do site Jazz Station Productions

Sivuca - Forró e Frevo (1980)



01. Frevo Sanfonado
02. O Baile do Bio Laurinda
03. Queixo de Cobra
04. Folião Ausente
05. Dançando em Pipirituba
06. Forró e Frevo
07. Fava de Cheiro
08. Gostosão
09. Asa Branca


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Depois de permanecer quase 15 anos no Exterior, especialmente nos EUA. Sivuca (Severino Dias de Oliveira), paraibano de Itabaiana, 50 anos (completados dia 26 de maio último), começa a reencontrar o seu justo espaço no Brasil. 


Acordeonista, pianista, compositor, Sivuca é um artista de imensos recursos, que encontrou em Glorinha Gadelha, não só a companhia ideal, mas também parcerias musical: nos últimos 2 anos, sua carreira teve um excelente pique, lotando teatros, emplacando sucessos como "João e Maria", música de quase 30 anos passados, que agora com a poética letra de Chico Buarque, transformou-se em antólogia interpretação de Nara Leão


Há 60 dias, a Copacabana lançou simultaneamente dois elepês, de Sivuca, buscando atingir faixas diferentes de públicos: "Cabelo de Milho" e "Forró e Frevo". Apelido carinhoso que seus amigos lhe deram, "Cabelo de Milho" traz o Sivuca múltiplo, executando sanfona, piano elétrico, sintetizador, cravo, piano acústico, ovation e gaita de boca. 


E canta, ainda, dele e de Glorinha, "Te Pego na Mentira" e "Feira de Mangaio", e com Paulinho Tapajós, "Mancho e Fêmea", "Cabelo de Milho", além do belíssimo "Estrela dos Guinais", que Fagner já havia gravado - e foi uma das mais belas músicas do ano passado. Outra faixa antológica é "Estrela Guia" (parceria com Paulo Pinheiro, lançada por Clara Nunes), enquanto "Músicos e Poetas" e "Cada um torce como pode" completam o elepê. 


Já "Forró e Frevo", como ele próprio define, é antes de mais nada "definição, evocação e vocação: definição porque mostra consistentemente a música de uma região carente de muita coisa, mas rica no seu conteúdo musical, cujo papel no resto do país é de quase predominância. 


Evocação porque me transporta retroativamente à infância e ao meu primeiro contacto com o profissionalismo musical e cujo reflexo está nas músicas 'Fava de Cheiro', 'O Baile de Bio Laurinda' e 'Dançando em Pipirituba', tendo ainda como complemento as músicas 'Forró e Frevo', 'Queixo de Cobra' e 'Frevo Sanfonado'. 


Quanto à vocação, é a energia que continua dentro de nós num processo criativo que se reflete por exemplo nos frevos 'Folião Ausente' e 'Gostosão' (este de autoria de Nelson Ferreira, a quem eu devo ser chamado Sivuca)". 


As palavras de Sivuca, melhor do que qualquer outra adjetivação, definem a importância destes dois elepês. Indispensáveis a quem admira o trabalho de um grande músico brasileiro.


Aramis Millarch - 08/06/1980 - publicado originalmente no jornal Estado do Paraná - extraído do site Tablóide Digital.







sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Néctar do Groove - Néctar do Groove (2011)




01 - Terra
02 - Rosa
03 - 03
04 - Intermezo
05 - Harmonia Sateliteana
06 - Vôo da Viúva
07 - Jammix


O Néctar do Groove surgiu em João Pessoa em 2006 - os irmão suíços Stephan Tomas (saxofone) e Peter Bühler (percussão) se meteram a fazer jam sessions com Victorama (bateria), Orlando Freitas (baixo) e Cristiano Oliveira (viola caipira), e o resultado foi essa banda - que hoje também conta com o guitarrista Marcelo Macedo.

Apenas com um EP anteriormente lançado, finalmente, depois de 5 anos tocando em diversos eventos alternativos, além de bares e restaurantes da capital paraibana, a banda presenteia os paraibanos com esse lindo disco de produção impecável, mesmo tendo sido gravado totalmente ao vivo! Talvez a idéia fosse justamente preservar o clima de Jam Session que a banda sempre passa em suas apresentações. 

Jazz de muita qualidade. Groove que não acaba mais! ouçam, e sempre que tiverem a oportunidade de vê-los ao vivo (o que não é raro!) não deixe de beber uma cerveja ao som desse maravilhoso grupo.


Vídeo do processo de gravação do disco, no Mutuca Estúdio:


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Réquiem Para o Circo - Made in PB (1976)





REQUIEM PARA O CIRCO - Made in PB
ROZEMBLITZ - SCDP 108 PB
Folk - Psych - 1976


Faixas:
Lado A
01 - Monólogo do Palhaço (Zé Ramalho da Paraíba/W. Solha)

Lado B
02 - Anjo Branco

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"Vagando o espaço entre as estrelas, um vulto branco emergindo sobre mim
Traz um coraçao na mao esquerda, nos olhos o colorido de um jardim...."

Anjo Branco - composição de Gilberto Nascimento e do parceiro Dida Fialho.


"Réquiem para o circo - Made in PB", lançado em 1976 e que tem a participação de Zé Ramalho, declamando o "Monólogo do Palhaço" um texto de W. Solha, com direção e produção de Eduardo Stuckert.





A direção artística, projeto gráfico do disco, capa/poster e selo do disco ficou a cargo do artista plástico Sandoval Fagundes.


O compacto é em formato de poster sua capa abre em quatro partes, possui um livreto com 24 paginas! em duas delas pela primeira vez Zé Ramalho falou sobre os segredos do Ingá, e seu albúm Paêbirú produzido com Lula Côrtes.

O Circo viveu por dois anos durante esta tempo fez o possível para ser fiel à ideía que lhe deu origem. Debaixo do toldo que por algum tempo coloriu uma de nossas avenidas muitas coisas aconteceram.

Houve representações de Teatro; houve concertos de música popular e também Erudita. Houve cantorias a viola, exibições de capoeira e de Bumba meu Boi; nele foram ouvidos os cantos de xangô e de Jurema.

O folclore fazia contraparte com as expressões refinadas da cultura, para que todos os gostos fossem servidos, conferencias, debates, exposicões de arte, havia também bailarinas semi-nuas que rebolavam ao ritmo quente das batucadas. 

Forrós pelo São João e festas de Natal à luz de velas; carnavais. Beethoven confraterniza com Paulinho da Viola e Luiz Gonzaga fazia duetos com Brahms.

Por dois anos o Circo tentou fazer cultura viva, a cultura alegre e sensual que dá encanto à vida.

Porque o Circo morreu?

Quem sabe dos seus escombros pode surgir uma nova casa de cultura, não a cultura de gravata, mas a cultura amena que faz alegria de viver...

Retirado do Blog: http://craifer.blogspot.com

The Gentlemen - Cristina (1972)





Faixas
Lado A
01 - Cristina
02 - Meu Rock, Eu

Lado B
03 - Inspiration
04 - Lembranças



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Hugo Leão (Hugo Filho) foi líder, guitarrista solo e vocalista da banda 'The Gentlemen', grupo que fez muito sucesso na Paraíba nos anos 60 e 70 e que ainda hoje conserva um grande fã-clube, a música CRISTINA foi muito executada nas rádios locais na época.

Gravado ainda com Zé Ramalho em sua formação original, mas em meio as gravações Zé Ramalho decide ir ao Rio de Janeiro tentar carreira solo. A gravadora não podendo esperar pelo lançamento do compacto decide fazer a foto da capa sem a presença de Zé ramalho.

Retirado do Blog: http://craifer.blogspot.com


Jarbas Mariz - Transas do Futuro (1978)



Faixas:
Lado A
01 - Transas do Futuro
02 - Quero Jogar Cartas Com a Humanidade

Lado B
03 - Paragominas
04 - Merece Ser

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O cantor e compositor Jarbas Mariz iniciou sua carreira na Paraíba e vem desenvolvendo sua arte desde 1968, primeiro tocando nos conjuntos de baile “Pedras Rolantes” e "Os Selenitas" e depois defendendo músicas de outros compositores em festivais até assumir seu próprio trabalho.

Jarbas gravou seu primeiro disco solo, "Transas do Futuro", em 1977, pela Erla/Rauland. Em 1990 gravou, com Lula Côrtes, o Álbum Instrumental "Bom Shankar Bolenath" (Acordemo-nos Deuses e Deusas a nossa própria Divindade).

Iniciou seu trabalho em estúdio nas gravações de outros compositores e, já em 1974, participou do LP "Paêbiru", de Zé Ramalho e Lula Côrtes. Em 1980, além da gravação instrumental, fez todos os arranjos de base de viola de 12 cordas do segundo LP de Cátia de França - "Estilhaços" - CBS. Participou também do álbum coletivo "Música da Paraíba Hoje - Vol. 1" (1982) com a música de sua autoria "Um certo pessoal".
Com a palavra; Jarbas Mariz...

"Transas do Futuro" foi meu primeiro trabalho autoral em disco. O contato com a gravadora foi assim. por acaso. Em 1977, eu estava me restabelecendo de um acidente de carro e fui passar uma temporada, com mei irmão João Bosco, na cidade de Paragominas PA, onde ele morava. Através dele fiquei sabendo que a gravadora Rauland- Erla (Em Belém/PA) estava selecionando trabalhos paragravar.

Eu tinha levado comigo uma fitacassete com algumas músicas gravadas ao vivo, do show "3 Aboios Diferentes" ( Jarbas Mariz, Zé Ramalho, Hugo Filho ( Huguinho) - Teatro Santa rosa - João Pessoa/PB 1975), e fui mostrar para os produtores José Ferreira (Diretor da gravadora) e Guilherme Coutinho.

Este argumentou sobre a qualidade do trabalho e a importância de ter um artista com um estilo diferente de música no elenco da gravadora onde o investimento maior era na valorização dos ritmos Paraenses, e sugeriu que eles apostassem no projeto, arregimentassem músicos de Belém e gravassem o dico. E assim foi feito! As canções desse Compacto Duplo foram retiradas da minha primeira leva de composições.

As letras retratam aquilo que eu lia, via, ou vivia naqueles momentos, com as referências que eu tinha na época. Talvez sejam ingênuas, mas são muito verdadeiras, porque elas trazem a simplicidade e a vontade de refletir sobre um mundo melhor e a importancia da natureza em nossas vidas.

A capa do disco é o proprio retrato dos anos70. Foi feita por Baby, músico paraibano que tocou comigo durante muitos anos. E com pensamento em dias melhores, o disco foi batizado de...

"TRANSAS DO FUTURO".

Músicos:

Jarbas - Voz Craviola e Violão
Bob - Guitarra
Odorico - Guitarra
G. Coutinho - Piano Elétrico
Bosco - Orgão
Maizena - Baixo
Borracha - Bateria
João Moleque - Bateria
Zé macedo - Percussão
Lika - Flauta Transversal

Retirado do Blog: http://craifer.blogspot.com/

domingo, 6 de novembro de 2011

Squizopop - Polvo (2011)


Capa do EP Polvo



01 - Galleries
02 - The Same
03 - Harvest
04 - The Lost Ones


Primeiro lançamento oficial da banda paraibana Squizopop. Rock and Roll de qualidade, que também passeia por outros estilos. Gritos, susurros, melodias envolventes e poesia, feitas por esses assíduos frequentadores da Praça Antenor Navarro.      Com uma ótima produção, o disco entra para a coleção dos ótimos registros da música paraibana que o ano de 2011 viu surgir.

Com essa ótima "introdução" ao som da banda, ficamos na espera do álbum "cheio", que promete vir arregaçando tudo que encontrar pelo caminho, fazendo jus as apresentações ao vivo da banda!

Links da banda Squizopop:

Myspace
http://www.myspace.com/squizopop

Toque no Brasil
http://squizopop.tnb.art.br

Twitter:
@squizopop

Link retirado do blog http://odhecaton.blogspot.com/