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sexta-feira, 16 de março de 2012

Jackson do Pandeiro - De Lá Pra Cá (Especial de TV)

Entrevista com o biógrafo de Jackson do Pandeiro, Fernando Moura, além de Neuza Flôres (Viúva de Jackson) e os músicos Geraldo Azevedo, Dominguinhos e Chico César, além do grupo Fuba de Taperoá, para falar sobre o compositor e Ritmista Paraibano, o Rei do Ritmo!


PARTE 01:






PARTE 02:



PARTE 03:



PARTE 04:


Jackson do Pandeiro - Sua Majestade, o Rei do Ritmo (1960)


01 - Forró em Caruaru
02 - Cabo Tenório
03 - O Canto da Ema
04 - Sebastiana
05 - Cremilda
06 - Coco de Improviso
07 - Xote de Copacabana
08 - A Mulher do Aníbal
09 - 1x1
10 - Coco Social
11 - Falsa Patroa
12 - O Crime Não Compensa


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Um disco aonde encontramos vários clássicos da discografia de Jackson e algumas regravações. As músicas "Sebastiana", "O Canto da Ema", "A Mulher do Aníbal" e "1x1" estão inclusas na lista de músicas mais conhecidas da obra do Rei de todos os ritmos. 


Nas regravações nesse disco Jackson faz bastante uso de suas mudanças de tempo ao cantar, é incrível a facilidade com que encaixava o palavreado popular no meio das cantorias, com os clássicos "Menino!...", "Vixe!", entre outras expressões utilizadas até hoje em conversas em qualquer esquina da Paraíba...


Abaixo, um vídeo gravado em 1979, de uma apresentação de Jackson tocando "Sebastiana" nos estúdios da TVE. Aqui abusa de suas variações vocais durante a música e "tira a maior onda" dançando e rebolando:







Jackson do Pandeiro - Cantando de Norte a Sul (1960)


01 - Filomena e Fedegoso
02 - Sem Cabeça
03 - Meu Veneno
04 - Cacungaruquê
05 - O Trabalho que deu
06 - Sabidinha
07 - Cantiga de Perua
08 - Direitos Iguais
09 - Zabumba
10 - Semente do Bem
11 - Praia do Janga
12 - Sanfona Braba

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Mais um belo disco do Rei do Ritmo! Encontramos aqui muitas músicas de qualidade que são desconhecidas do público em geral, como "Cacungaruquê" aonde Jackson canta sobre um remédio receitado por um pai de santo, salientando a riqueza da linguagem africana. 

Como em toda a sua obra, o humor está presente nesse disco. Em "Filomena e Fedegoso" Jackson "tira uma onda" de um paraibano que viaja ao Rio de Janeiro e volta "chiando" e usando as gírias da cidade, dando motivos pra todos "mangarem" dele! Impossível não rir ou lembrar de um caso parecido que aconteceu com alguém próximo, quem mora na Paraíba sabe como essas piadas são populares.

Abaixo, deixo uma maravilhosa versão de "Filomena e Fedegoso" feita por Xangai, acompanhado pelo Quinteto da Paraíba:



Jackson do Pandeiro - Jackson do Pandeiro (1959)


01 - Forró na Gafieira
02 - Acorrentado
03 - Casaca de Couro
04 - Leva teu Gererê
05 - Vou Buscar Maria
06 - Baião do Bambolê
07 - Cantiga do Sapo
08 - Lamento Cego
09 - Forró de Surubin
10 - Chiclete com Banana
11 - Penerou Gavião
12 - Quadro Negro

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Jackson do Pandeiro - Forró do Jackson (1958)


01 - Falso Toureiro
02 - Rosa
03 - Ele Disse
04 - Forró Em Limoeiro
05 - Cumpadre João
06 - Meu Enxoval
07 - Moxotó
08 - 17 Na Corrente
09 - Coco Do Norte
10 - Êta Baião
11 - Cajuero

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Primeiro grande artista paraibano, surgido em plena era do rádio, Jackson do Pandeiro nasceu José Gomes Filho em Alagoa Grande no dia 31 de agosto de 1919, filho de José Gomes e de Flora Maria da Conceição.


Cantava no interior da Paraíba desde sua adolescência e fez algumas duplas antes de sagrar-se como artista solo. Ainda como Jack do Pandeiro, montou primeiramente uma dupla com Zé Lacerda em Campina Grande.


Em 1947, às vésperas de começar a ganhar popularidade nas rádios locais, e de ser rebatizado artisticamente como Jackson do Pandeiro, formou a dupla Café com Leite com Rosil Cavalcanti em João Pessoa. A dupla durou apenas um ano, mas a amizade e a parceria refletiriam no início da carreira solo de Jackson.




Sebastiana fez sucesso no Carnaval de 1953 e Jackson foi contratado pela Rádio Jornal do Commercio, ganhando - já aos 34 anos de idade - uma notoriedade nacional que acabou despertando o interesse das gravadoras. É nessa época que conhece Luiz Gonzaga, que imediatamente propõe encaminhá-lo à diretoria da RCA (atual BMG Ariola) no Rio de Janeiro, mas Jackson - recém-casado com a cantora pernambucana Almira Castilho - acaba preferindo a Copacabana (atual EMI Music), por esta ter um escritório no Nordeste.


O cantor utiliza o estúdio da rádio para gravar dez faixas para a gravadora, que antes do Natal de 1953 colocou nas lojas um 78 rpm com Forró em Limoeiro e Sebastiana. Há 50 anos, começava o sucesso nacional de Jackson do Pandeiro, cujo primeiro disco ultrapassaria as 50 mil cópias vendidas antes do Carnaval de 1954.


Com a boa vendagem, Jackson é então contratado pela Copacabana por dois anos. Assustado com o sucesso, isola-se no Nordeste e, somente após o sucesso do segundo 78 rpm, 1 x 1 e A mulher do Aníbal, resolve visitar o Sudeste - mas de navio, já que tinha pavor da idéia de sequer embarcar num avião. Após três dias a bordo do lendário Vera Cruz, Jackson do Pandeiro e Almira Castilho chegaram ao Rio de Janeiro em 18 de abril de 1954.


A mídia encanta-se com os dois, que - apesar de já desfrutando de uma vida mais confortável - não abriam mão de residir no Nordeste. Passam alguns meses viajando, enquanto a gravadora fecha o restante do ano lançando mais 78 rpm´s - com as outras seis faixas gravadas inicialmente. Vou Gargalhar, lançada para o Carnaval de 1955, faz enorme sucesso e beira as 50 mil cópias vendidas em poucas semanas.


Somente depois do carnaval, Jackson entra finalmente em estúdio para novas gravações e Forró em Caruaru é lançada enquanto o artista negocia a liberação de seu contrato de exclusividade com a rádio nordestina, para com isso poder trabalhar melhor a mídia nacional.


Durante a passagem pelo Recife, Jackson e Almira acabam sendo agredidos fisicamente durante uma festa e resolvem finalmente mudar-se para o Rio de Janeiro. Estabelecem-se na Glória, a poucos minutos do centro do Rio, e Jackson lança seu primeiro LP de 10 polegadas, que rende diversas aparições na televisão e convites para participações em filmes.


Um segundo álbum de 8 faixas é lançado em 1956, trazendo pela primeira vez uma foto de Jackson e Almira na capa. Mesclando com sabedoria temas carnavalescos, juninos e até natalinos, os discos passariam a animar qualquer ocasião. Jackson faz enorme sucesso no eixo Rio-São Paulo e também em Minas Gerais, numa época em que "O canto da ema" não parava de tocar e já garantia seu posto como um dos grandes sucessos do artista.


Estátua de Jackson em Campina Grande
Após lançar um terceiro LP em 1957, ao final de quatro anos de contrato com a Copacabana, Jackson anuncia sua decisão de assinar com a Columbia (atual Sony Music) - por onde passaria a lançar discos em 1958, tão logo a Copacabana terminasse de lançar o material recentemente gravado.


Jackson gravaria na nova gravadora por apenas dois anos, e a partir de 1960 desenvolveria uma carreira de cinco anos pela Philips (atual Universal) - onde efetivamente gravou diversos LPs e compactos. Nos anos 60 ainda gravou pela Continental e pela Cantagalo, e durante os anos 70 participou de diversos projetos.


Jackson do Pandeiro faleceu aos 63 anos no Hospital de Base de Brasília no dia 10 de julho de 1982, em decorrência de um coma diabético. Outros sucessos: Chiclete com banana, Falsa patroa e Cantiga do sapo.


Sua biografia “Jackson do Pandeiro, O Rei do Ritmo”, escrita por Fernando Moura e Antônio Vicente e lançada pela Editora 34 em 2001, é referência obrigatória. (Marcelo Fróes - Janeiro, 2004)


Abaixo, Jackson toca "Forró em Limoeiro", no programa MPB Especial:



Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo (1957)



01 - O Canto da Ema
02 - Pai Orixá
03 - Coco de Improviso
04 - Tarimá
05 - Cabo Tenório
06 - Coco Social
07 - Boi Tungão
08 - 4 x 1






Almira Castilho (Almira Castilho Figueiredo), cantora, compositora e radioatriz, nasceu em 24/8/1924, em Olinda, PE, e faleceu em 26/2/2011, em Recife, PE. Quando, em 1954, aceitou um convite para participar do coro da música Sebastiana, que seria cantada por Jackson do Pandeiro, não imaginou o quanto aquilo iria afetar sua vida.

Natural de Olinda, a ex-professora iniciaria uma promissora carreira na Rádio Jornal do Commercio como rumbeira e radioatriz. Morena bonita, alta, corpo violão, olhos claros, descendente de espanhóis, dificilmente se poderia pensar que ela se enamorasse de Jackson do Pandeiro, um paraibano, baixinho, de físico mirrado, feio por qualquer padrão de beleza a que fosse comparado. E mais: nem era ainda famoso, estava contratado pela rádio como simples pandeirista.

Porém, assim como era exímio intérprete de frevos, cocos, xotes e o que mais viesse, o paraibano era também bom de papo e, logo, ele e Almira Castilho não apenas namoravam como começaram uma das mais famosas duplas da música brasileira. Uma parceria que durou 12 anos e foi responsável por uma série invejável de sucessos que até hoje ecoam pelo Brasil afora: 1x1, A mulher do Aníbal, Forró em Limoeiro, dentre muitos outros.

Participação em cinema de Jackson do Pandeiro e Almira, no filme "O Viúvo Alegre" rodado em 1961 no Rio de Janeiro, onde canta uma música de carnaval. 





segunda-feira, 12 de março de 2012

Geraldo Vandré - Das Terras de Benvirá (1974)



Faixas:
1 Na terra como no céu (Geraldo Vandré)
2 Das terras de benvirá (Geraldo Vandré)
3 Vem, vem (Geraldo Vandré)
4 Canção primeira (Geraldo Vandré)
5 De América (Geraldo Vandré)
6 Sarabanda [A festa do Lobisomem] (Tema livre de Geraldo Vandré)
7 Maria memória da minha canção (Geraldo Vandré)
8 Bandeira branca  (Geraldo Vandré)