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domingo, 2 de dezembro de 2012

Milton Dornellas - Bom Mesmo é a Gargalhada no Final (2012)



Milton Dornellas, uma das figuras centrais da música paraibana atual, lança seu disco mais novo, Bom Mesmo é a Gargalhada no Final - título tirado de uma frase que seu amigo Pedro Osmar costuma falar. O álbum é incomum na discografia de Milton por ter relativamente muito poucas músicas com letra, fato que ressalta uma de suas principais habilidades: compor melodias. Melodias simples, com aquele frescor típico da música popular, que se repete sem nunca se tornar cansativo, arranjados em uma textura leve. Muito do êxito do álbum se deve também aos instrumentistas: além do próprio Milton cantando e tocando violões e bandolins, participam do grupo desse disco na sanfona Helinho Medeiros (que entre outras coisas toca com Paulo Ró, no Remandiola Trio e ocasionalmente com o grupo de música barroca Camena), no baixo Chico Limeira (que toca cavaquinho com o grupo de samba Trem das Onze e baixo com o Sonora Samba Groove), na guitarra Marcelo Macedo (dono do estúdio Peixe Boi, onde foi gravado o disco, e também guitarrista do Néctar do Groove) e na percussão Paulinho Tazz (também do Trem das Onze).

Tracklist

01 - Encanto
02 - Abismo
03 - Jaborandi
04 - Frei Tito
05 - Praça Rio Branco
06 - Capeta Jr.
07 - Vôo do Passarinho
08 - Bom Mesmo é a Gargalhada no Final




Madalena Moog - Philipéia (2012)



Madalena Moog é uma banda que já participa há algum tempo do cenário independente de João Pessoa. O seu mentor, Patativa Moog, não é paraibano de nascença, mas é de vivência. Mora no centro histórico da cidade, e tem o privilégio de ser quase vizinho de um dos principais pontos de encontro de figuras interessantes do lugar: a Cachaçaria Philipéia. Philipéia de Nossa Senhora das Neves é o nome colonial da capital paraibana. A cachaçaria é um ponto focal do centro, um daqueles lugares tão carregados de conversas sóbrias e bêbadas que só de se entrar a pessoa já se sente parte da história da cidade.

Philipéia, o disco novo de Madalena Moog, funciona como ode a João Pessoa e como homenagem à cachaçaria, que por si só também é uma ode a João Pessoa. É um daqueles discos pra ser escutado do começo ao fim, na ordem. O som se distancia cada vez mais do rock dos primeiros discos, e abraça uma coisa mais light, mais samba, mais carnaval. As letras, mesmo quando não falam sobre a cidade, falam sobre a cidade. Um trecho de uma letra diz: "deu no jornal, vai ter aumento de passagem". Pode ser qualquer lugar do Brasil, mas ao mesmo tempo soa extremamente pessoense no contexto.

O disco fecha com um interessantíssimo depoimento de um dos pioneiros do samba, um conselho para qualquer pessoa que faça música brasileira e que queira ter alguma relevância musical em qualquer época.

Tracklist:

01 - Ela Só Pensa Em Namorar
02 - Bifurcação
03 - Felicidade
04 - Philipéia
05 - As Borboletas
06 - Como É Triste!
07 - Beco da Cachaça
08 - Elogio ao Mestre Donga


The Silvias:20HorasDomingo - Ao Vivo no Casarão 34 (2007)



Recentemente postei aqui o (até agora) único EP de The Silvias:20HorasDomingo, banda de pós-rock do underground pessoense. Para quem não se contentou com as cinco faixas, aí vai um show ao vivo no Casarão 34, com músicas do EP, músicas novas e até uma versão de Careful With That Axe, Eugene, de Pink Floyd. O bootleg aqui também mostra uma formação diferente da do EP, com o percussionista João Cassiano (também da ChicoCorrea & Electronic Band).

Aliás, chamar The Silvias de uma banda de pós-rock talvez seja uma super-simplificação. Dub? Jazz fusion? Música oriental? Só ouvindo, meus caros.



Tracklist:

01 - Ciganos Romenos
02 - Por Trás da Porta Verde
03 - Canção Noir
04 - O Imaginário
05 - Dharma/Vinheta/Careful With that Axe, Eugene
06 - Fábula
07 - Preludium
08 - Roda Gigante
09 - Dub do Boi de Marrakech
10 - O Vácuo
11 - Ciganos Romenos (Versão II)



João Cassiano - Nômade Riddim Vol. 05 (2012)




João Cassiano, percussionista da ChicoCorrea & Electronic Band e da companhia de dança Lunay, lança o quinto volume de sua coleção de beats e riddims eletrônicos. A coleção Nômade Riddim é fruto de uma dedicada pesquisa sobre as culturas de música eletrônica e música folclórica do mundo inteiro, principalmente dos países de terceiro mundo, que têm uma estética singular. Você encontra os outros volumes da série aqui e aqui.


Tracklist

01 - Warp Zone
02 - Caipirinha Freestyle
03 - Nes Pad
04 - Calango Riddim
05 - Cumbia da Espera
06 - ARAB
07 - Maresia Riddim
08 - La Craw 68


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Retirado do Blog: http://www.odhecaton.blogspot.com.br

Grupo Etnia - Canto Cereal (1992)



Grupo Etnia foi um grupo que, entre 1986 e 1994 reuniu quatro músicos que moravam em João Pessoa: Alice Lumi, etnomusicóloga paulista descendente de japoneses, que toca uma profusão de instrumentos étnicos de sopro, cordas e percussão;Fernando Pintassilgo, graduado em flauta transversal na UFPB e especialista em instrumentos de sopro folclóricos; Paulo Ró, também conhecido pelo seu trabalho solo e com o Jaguaribe Carne; e Milton Dornellas, que há muito tempo desenvolve seu trabalho como intérprete e compositor em João Pessoa.

A idéia do Grupo Etnia era a de compor e interpretar músicas folclóricas e tradicionais de vários lugares do mundo. Há uma profusão de músicas andinas, com charangos e flautas tradicionais, além de samba, ciranda, música japonesa e até experimentações com música eletrônica e atonal. Apesar da disparidade de estilos, uma música céltica irlandesa é seguida de um caboclinho com naturalidade, dando ao disco uma sonoridade impressionantemente coesa. Além disso, o disco é de um grande interesse histórico, pelo simples fato de reunir quatro grandes personalidades da história da música paraibana recente.

Tracklist:

01 - Canto Cereal
02 - Will Ye Go To Flanders - Tae the Begin
03 - Caboclinhos
04 - Ciranda
05 - Huayno para la Luna
06 - Quarup
07 - Meu Canto tem Velas
08 - Kátems
09 - Deixa eu Tocar
10 - Piratas de Jaguaribe
11 - Pau-de-sebo


domingo, 25 de novembro de 2012

Armazém da Melodia Incompleta - EP (2012)


01. Lajedo
02. Pernoite
03. Maria Fumaça
04. Calipígia

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O Armazém da Melodia Incompleta surge em 2010 com a vontade de fazer música instrumental brasileira, flertando com estéticas musicais estrangeiras. As composições passeiam por ambiências e narrativas diversas: desde o frevo ao rock; do jazz ao samba; do baião ao funk. Determinando um caráter universal na personalidade das músicas.

Em quase dois anos de estrada o grupo já se apresentou em alguns festivais: Rock na Consciência (evento da Nova Consciência), Grito Rock Campina Grande (o maior festival integrado da América Latina), III Overdoze SESC PB ( ganhamos o prêmio "Incentivo Destaque") e o Festival Borborema (Festival de música independente autoral de Campina Grande), Projeto 7 notas do Sesc Centro Campina Grande [2012].


Os três componentes: baixo, bateria e guitarra se revezam no preenchimento dentro das composições, estabelecendo assim uma profundidade e entendimento melhor ao subjetivar nas músicas acontecimentos, sejam eles reais ou fictícios capturados da bagagem cultural de cada integrante do grupo.


Integrantes:


Igor Nóbrega [baixo]

Weskley Dantas [guitarra]

Nilson Nóbrega [bateria]

Abaixo, um vídeo ao vivo da banda tocando a música "AMI"


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Derrotista - EP (2012)



01. O Cego
02. Você tem Coragem
03. Derrotista
04. Condenação
05. Depois da Morte, o Fim
06. Libertação Animal
07. Sépia


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Banda oriunda de Campina Grande, toca Punk Rock com distorção leve  e influenciado pelo velho e sempre ótimo rock simples com riffs marcantes! Os integrantes Ri (Baixo e Vocal), Bené (Bateria) e Abu (Guitarra e Vocal) trazem para esse projeto influências de diversas esferas de suas vivências e de dentro do subterrâneo. 

Tentam transcender a música desenvolvendo um trabalho culinário que visa propagar a dieta vegana como sendo uma opção ética, saudável e saborosa, além de ter participação ativa na cena underground da Paraíba. Tras nas letras questões como gênero, existência, trabalho e libertação animal. Destaque para a arte gráfica bem elaborada do EP (incluso no link, junto com as músicas), feita pelos próprios integrantes da banda. O material também foi lançado por um selo próprio, a Derrotista Discos.

Página oficial no Facebook:

Página no BandCamp (Para ouvir):


The Silvias:20HorasDomingo - Rec In Para um Sonho (2003)


Hoje em dia João Pessoa é uma referência no meio da música alternativa na questão de bandas instrumentais, com grandes nomes de peso como Burro MortoUbella Preta ouParahyba Art Ensemble. Mas a tradição de música instrumental e experimental é bem mais antiga que essa explosão recente. Desde o Úvulas Ardientes de Didier Guigue, passando pelo disco Instrumental de Jaguaribe Carne, até o mais recente The Silvias:20HorasDomingo.

Formado por Rodrigo Silvia, Bruno Sérgio, Thiago Verdee (hoje artista plástico) e o membro da ChicoCorrea & Electronic Band e SeuPereira e Coletivo 401 Thiago Sombra, The Silvias tinha uma forte influência de vários tipos de música instrumental e experimental, do dub jamaicano ao post-rock. Esse disco de 2003 é uma boa amostra da música instrumental paraibana do começo do milênio.

(Texto retirado do blog: http://odhecaton.blogspot.com.br )


01 - Limbo
02 - Vinheta (Greensleves)
03 - Preludium
04 - Canção Noir
05 - O Vácuo

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Abaixo, um vídeo do The Silvias, tocando a música "o Dub do boi de Marrakech" (ao vivo): 





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jairo Aguiar - Canta para Os Namorados (1962)



01. Twist do amor
02. Cerejeira do Japão
03. Última Lição
04. Coração em Bibope
05. Porque tu Ris
06. Um Sonho Pra depois
07. Eternamente Teu
08. A Tua Ausencia me Alucina
09. Eu e Você
10. Cabo Canaveral
11. Magia dos teus Olhos
12. Judeu Errante

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Jairo Alves de Souza Aguiar, nascido em João Pessoa no dia 11/09/1937, iniciou a carreira na década de 1950, cantando na Rádio Clube Pernambuco. Em 1954, participou do concurso "Primeiro Campeonato de Cantores Novos", promovido pela Rádio Nacional e apresentado por César de Alencar. Ficou em primeiro lugar, cantando músicas do repertório de Jorge Goulart e Carlos Galhardo. Assinou um contrato de dois anos com a Rádio Nacional. Participou dos programas de auditório e era presença constante nos programas apresentados por Paulo Gracindo, que foi um de seus grandes incentivadores. Na contracapa de um disco do cantor, escreveu: "Jóia não sai de moda nunca". 

Em 1956, foi contratado pela gravadora Copacabana onde estreou com sucesso cantando o samba "Uma noite no Rio", de sua autoria em parceria com Aôr Ribeiro e Mário Mascarenhas. O outro lado do disco trazia a valsa "Sussu", de Joubert de Carvalho. Em 1957 fez sucesso com as gravações do fox balada "Caprichos do amor", parceria com Mário Mascarenhas e da guarânia "Checamba-me", de J. Alea, Jocelino e Nelinho. Em 1958 gravou de sua autoria e Benil Santos o samba "Devoção" e de Assis Valente o samba "Lamento" e da dupla Raul Sampaio e Benil Santos o bolero "Noites cruéis". O samba "Lamento", lhe foi entregue por Assis Valente e foi a última música composta por ele, que iria suicidar-se naquele mesmo ano. No entanto, a gravação não alcançou o sucesso esperado. No ano seguinte registrou o beguine "Veneno", de Poly e Henrique Lobo, a guarânia "Amor de índia", de Augusto Mesquita e Muraro e o bolero "Triste recordação", de Rossini Pacheco, entre outras composições. 

Em 1960 gravou de Blecaute a marcha lamento "Lamento do triste adeus" e de Nássara e Jair Amorim o bolero "Minha estrela é você". No ano seguinte registrou o bolero "O despertar da montanha", de Eduardo Souto com letra de Francisco Pimentel. No outro lado do disco, a mesma música foi interpretada pela Orquestra Copacabana. Em 1962, tentando acompanhar os novos rítmos musicais gravou o chachacha "O homem do bombô", de Getúlio Macedo.

Pela gravadora Copacabana lançou 20 discos de 78 rpms, 10 compactos e 12 LPs, perfazendo quase 200 músicas, muitas composições de sua autoria. Seus maiores sucessos foram: "Enxugue as lágrimas", "Serenata de Schubert", "Ainda espero por ti" . Atuou no Teatro de Revista e também em filmes produzidos por Carlos Imperial. Na década de 1960 excursionou pela Argentina e o Uruguai. Ao retornar ao Brasil, passou a cantar em cidades do Norte e Nordeste do país. Voltou ao disco em 1990, lançando "Emoção maior", pela somarj. Em 2001, lançou o CD "Jairo Aguiar reconquista sucessos".




terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sivuca - Sivuca Sinfônico (2004)



01 – Rapsódia Gonzaguiana (Sivuca – Temas de Luiz Gonzaga)
02 – Aquariana (Sivuca)
03 – João e Maria (Sivuca / Chico Buarque)
04 – Feira de Mangaio (Sivuca / Glorinha Gadelha)
05 – Quando me Lembro (Sivuca / Glorinha Gadelha)
06 – Moto Perpétuo (Paganini)
07 – Concerto Sinfônico para Asa Branca (Sivuca – Temas de Luiz Gonzaga)

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Mestre Sivuca (Texto de Braulio Tavares)

Num ambiente ruidoso como o da música popular, Sivuca era uma presença de poucos decibéis. Sempre tranqüilo, de fala mansa, não fazia nenhum alarido. Mesmo tendo opiniões claras e posições firmes, não dava entrevistas bombásticas, não se envolvia em polêmicas. Só se tornava o centro das atenções quando empunhava (ou melhor, sobraçava) o instrumento e fazia brotar dele um niágara de melodias que pareciam estar apenas esperando seu toque nas teclas para brotarem já prontas, irretocáveis.

Lembro de ouvir, na infância, meus pais comentando terem visto Sivuca tocar nas festas do extinto Campinense Clube, ali na Praça Coronel Antonio Pessoa, e de tê-lo visto tocando na Praça da Bandeira, em algum comício ou festa popular. O primeiro show dele que vi pra valer foi o seu encontro histórico com Hermeto Paschoal, no Teatro Castro Alves de Salvador, lá pelo fim dos anos 1970. Show inesquecível, pelo jogo extremo de semelhanças e diferenças entre os dois grandes artistas. Sivuca era o apolíneo, o clássico, o executante que consegue a façanha de caminhar sobre as águas da perfeição. Hermeto era o dionisíaco, o romântico, o vanguardista que experimenta tudo e joga suas criações para o alto, para ver quantas delas conseguem cair de pé e sair andando. Juntos, no palco, idênticos e distintos, pareciam dois irmãos gêmeos que foram criados em planetas diferentes.

Foi a época do seu disco famoso com Rosinha de Valença, em que o Brasil inteiro ficou conhecendo seu arranjo multi-nacional para “Vassourinhas” (em forma de música indiana, escocesa, argentina, francesa, etc.) e ouviu pela primeira vez a obra-prima “Feira de Mangaio”, sua mais bela parceria com Glorinha. Para a crítica musical brasileira, que chegara às redações quando ele estava fora do Brasil, Sivuca foi uma revelação, mostrando, de um momento para o outro, ser um coringa capaz de fazer forró, jazz, frevo, valsa, o escambau. Para nós, paraibanos, ele era gente de casa, carta antiga do baralho, uma espécie de rei-de-ouros capaz de transformar em Arte tudo que tocava.

A sanfona de Sivuca tinha um milhão de teclas. Eu, coitado, vivo aqui batendo em três ou quatro. Uma delas (que meus leitores já conhecem de sobra) é a quantidade de meninos de gênio que vivem de bobeira por aí, Paraíba afora, doidos que alguém lhes dê uma luz, um instrumento, uma informação. Numa entrevista, Sivuca disse uma vez que na sua casa, na infância, não se ouvia música porque não tinha eletricidade; ele só via às vezes alguém tocando violão, ou um sanfoneiro itinerante que passava por lá. O jornalista pergunta-lhe o que faltava e ele diz: “Faltava informação somente”. Faltava a possibilidade de acessar o mundo. Quando essa possibilidade surge, o mundo fica sabendo, como soube com Sivuca, do que são capazes os nossos pequenos paraibanos, os nossos meninos e meninas que, no final das contas, são a coisa mais valiosa com que a pequenina Paraíba pode contribuir para enriquecer o mundo.

Vídeo abaixo: Sivuca e Orquestra Sinfônica do Recife - João e Maria (Composição de Sivuca e Chico Buarque)


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Oxent Groove - Os 4 Cabras (2010)



01. Mel no Frevo
02. Br Blues
03. Os 4 Cabras
04. Saudades de Severino
05. Arabaião
06. Sibito Brabo
07. Pérolas
08. Luar nas Águas
09. Na Brisa
10. De Repente Groove

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A criação da banda instrumental Oxent Groove surgiu com a proposta de realizar um trabalho inovador: músicas que são consideradas clássicas são apresentadas com uma nova roupagem, com arranjos criados pelo grupo como se fizesse uma releitura da obra de arte - o que aconteceu em seu 1º CD, "Fusão Nordestina", gravado ao vivo no Campina Jazz Festival em 2005.

Formada a cinco anos, a banda tem representando com muito orgulho a música instrumental paraibana em diversos festivais, como: Campina Jazz Festival, II e III Semamusic, Casarão 34(PB) , I e II Abreu e Lima Instrumental(PE), Festival Música do Mundo, onde a banda teve a honra de dividir o palco com Nelson Faria e Gilson Peranzetta, Fenarte 2010, abrindo o show para o violinista Yamandu Costa. 


Confira abaixo, um vídeo da banda executando a música "Mel no Frevo" ao vivo:


Oxent Groove - Fusão Nordestina - Ao Vivo (2005)



01. Arabaião
02. Lamento Sertanejo
03. Assum Preto
04. Wave
05. Um Tom para Jobim
06. Qui Nem Jiló
07. Homenagem ao Maestro Orlando da Silveira
08. Guadá & Live
09. Forró em Timbaúba

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A criação da banda instrumental Oxent Groove surgiu com a proposta de realizar um trabalho inovador: músicas que são consideradas clássicas são apresentadas com uma nova roupagem, com arranjos criados pelo grupo como se fizesse uma releitura da obra de arte - o que aconteceu em seu 1º CD, "Fusão Nordestina", gravado ao vivo no Campina Jazz Festival em 2005.
Formada a cinco anos, a banda tem representando com muito orgulho a música instrumental paraibana em diversos festivais, como: Campina Jazz Festival, II e III Semamusic, Casarão 34(PB) , I e II Abreu e Lima Instrumental(PE), Festival Música do Mundo, onde a banda teve a honra de dividir o palco com Nelson Faria e Gilson Peranzetta, Fenarte 2010, abrindo o show para o violinista Yamandu Costa. Recentemente, no Projeto Seis e Meia ao lado de Wagner Tiso e Victor Bigleone, 2° Lugar no Tremplin Recife Jazz Festival 2010,VI Festival BNB da música instrumental.
No momento, o grupo encontra-se divulgando o seu 1° CD oficial intitulado "Os 4 Cabras". Disco de caráter autoral, se trata de um mix de todas as experiências musicais de seus integrantes e convidados.

Oxent Groove é:
Vangelis Siqueira - Acordeon

Silvio Silva - Guitarra
Valdenor Fonseca - Contrabaixo
Saulo Émerson - Bateria


 Links para audição das músicas e contato com a banda abaixo:





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Chico Correa & Eletronic Band - Deriva Sons (2012)


  Remixes são obras derivadas, versões e intervenções realizadas por outros artistas, podem se basear no tema duma música ou reformula-la completamente, mudando andamentos, timbres, acrescentando sons, batidas, ambiências.
  Se configuram em versões para pista de dança, ou para música mais experimental.
  Nestes EPs, estão incluídos remixes do disco ChicoCorrea&EletronicBand, feitos por diversos produtores em diversificados estilos sonoros, cujo alcance geográfico vem desde Porto Alegre (FLU), passando por São Paulo (TRZ, DJ Tudo e Axial, Sampler Vagabundo), Rio de Janeiro (Lucio K, Cybass), repousando em Salvador (Mangaio), aterrisando em Triunfo(RSA) até chegar a terra do Grupo ChicoCorrea, com as versões de FurmigaDub, NomadeRiddim e Guirraiz, ainda com direito a um auto remix ChicoCorrea.
  Muito Grato aos amigos e suas derivaSons para este trabalho.

Twitter: @chicocorrea
chicocorreaeletronicband@gmail.com

DOWNLOAD (lado A)
DOWNLOAD (lado B)



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Malaquias em Perigo - EP (2010)


01. Descarregando
02. Um Corpo que Cai
03. Prolixo
04. Tanto Fez, Tanto Faz


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(hospedado no 4Shared)

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(hospedado no Mediafire)

Uma personagem, supostamente vindo de outro planeta, dá vida, visão e notas musicadas a essa banda. Estranho? Eu diria curioso! Com um rock duro, melodias assobiáveis e muita energia no palco, os caras do Malaquias em Perigo gostam mesmo é de tocar rock bem alto.

A banda já tocou no Festival Mundo 2007 e 2009, Festas da AMP (associação dos músicos paraibanos), “Rock de Casa vai à praça”, Grito Rock João Pessoa 2009 e 2010, Música Urbana, ganhou a seletiva para o Festival Aumenta que é Rock 2008, Nordeste Independente 2009 – RN e fez apresentações exclusivas no Galpão 14 e Espaço Mundo. Passou por cidades como: Recife - PE, Natal – RN, Campina Grande – PB e Guarabira - PB. Dividiu o palco com as bandas: Ecos Falsos (SP), Forgotten Boys (SP), Vênus Volts (SP), AMP (PE), Matiz (BA), The Playboys (PE), Vinil 69 (BA) e Black Drawing Chalks(GO), Mundo Livre S.A (PE).

Influências:

Queens of The Stone Age, Alice In Chains, Soundgarden, Mad Season, Stone Temple Pilots, Hermano, Nine Inch Nails, Them Crooked Vultures, Foo Fighters, Danko Jones, Black Sabbath, Titãs e Walverdes. Filmes antigos, livros velhos e Tv ligada.

Som:

O som é uma mistura da bandas de Seattle, pitadas do Stoner Rock e o sacarmos brasileiro. Cantando em português, com fatos cotidianos e com poucas notas. Uma característica bem firme na banda são os seus riffs de guitarra, que por sinal, são disparados sempre em altura máxima.

Sobre o disco:

O Malaquias em Perigo possui um EP homônimo que conta com quatro canções, em uma sonoridade garageira, pesada e reta. Você o encontra aqui:

http://www.myspace.com/bandamalaquiasemperigo

Musa Junkie - Melodias e Distorções (2011)


01. Bifurcação
02. Hope
03. My Folk
04. Pogo
05. Song from Nowhere
06. Whatever
07. Trip
08. Sober
09. Wings
10. Una Salsa

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Musa Junkie - Melodias e Distorções, por Jesuíno André:

Apurado como vinho. O passar do tempo deu margem para uma sonoridade madura, mas ainda com aquela mesma essência juvenil que é a sua marca d´água. Ao sabor das mudanças, “Melodias e Distorções” carimba a experiência com petardos barulhentos e canções melodiosas, como sugestivamente o título imprime. 

Apesar do longo hiato sem tocar e uma gravação em tempo recorde, o disco comprova que os musas Edliano, Edy e Nildo estão afiadíssimos! O punch, os riffs e o inusitado estão lá como no samba-noise “Bifurcação” até o indie-rock huskerduiano em “Hope”. Enfim, a banda tem como peculiaridade a urgência artística sem perder a garantia inteligente de sua musicalidade. É chegar, plugar nos amps e som no talo. Pode parecer fácil, mas só combos especiais como o Musa Junkie é capaz de fazer. Som na caixa!

Musa Junkie é:
Edliano Valeriano, Baixo e vocal;
Edy Gonzaga, Guitarra e voz;
Nildo Gonzalez, Bateria e vocal.


Myspace:  
http://www.myspace.com/musajunkie


Confira abaixo o videoclipe da música "Hope":


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Parahyba Art Ensemble - Ao Vivo - Festival MIMO 2011






Reunindo instrumentistas de diferentes bagagens e nacionalidades que se encontraram na Paraíba, vos apresento um concerto com influências do jazz, da música eletroacústica e, claro, da música nordestina. Surpresas visuais vão criar o ambiente que alimenta os rumos sonoros do coletivo. 

O ensemble é formado pelo baterista americano Gregg Mervine, o multi-instrumentista belga Henry Krutzen, o francês Didier Guigue nos sintetizadores e flauta baixo, o DJ Guirraiz, o trompetista alemão Burgo, o baixista Mateus Alves e o VJ Spencer. Solicitamos que sejam desligados os aparelhos celulares e desejamos a todos um ótimo concerto. E agora, com vocês, Parahyba Art Ensemble!

(Apresentação da banda no início do CD)

Vídeo da apresentação no MIMO 2011:


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Zé Ramalho - Antologia Acústica (1997)

disco 1:
01 Avôhai
02 Chão de Giz
03 Beira-mar
04 Vila do Sossego
05 Canção Agalopada
06 A Terceira Lâmina
07 Eternas Ondas
08 Garoto de Aluguel
09 Táxi Lunar
10 Kryptônia

disco 2:
01 Frevo Mulher
02 Banquete dos Signos
03 Força Verde
04 Admirável Gado Novo
05 Galope Rasante
06 Bicho de 7 Cabeças
07 Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor
08 Pepitas de Fogo
09 Jardim das Acácias
10 Batendo na Porta do Céu

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Ubella Preta - Evento Horizonte (2012)



01 Supermoon
02 Aldebaran
03 Fuga de Ideias
04 Sincinaty
05 Gliese 581g
06 Futuro do Silício
07 Beatless
08 Marte


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Flávio José – Dom Cristalino (2008)


01. Pra Quê Dividir? (Marquinhos Maraial – Edu Lupa)
02. Minha Mãe (Flávio Leandro)
03. Fuxico (Flávio Leandro)
04. Dom Cristalino (Pinto do Acordeon)
05. Dança da Vida (Anchieta Dali – Carlos Vilela)
06. Vá Embora (Dorgival Dantas)
07. A Ponteira e o Pião (Maciel Melo – Gennaro)
08. Linha Cigana (Miguel Marcondes)
09. O Meu Direito (Dom Fontinelli)
10. O Rei da Garapa (Flávio Leandro)
11. A Força da Paixão (Pinto do Acordeon)
12. Juntando os Troços (Dorgival Dantas)


“DOM CRISTALINO remete à linguagem e sonoridade dos discos mais significativos de sua carreira. Neste 17° CD, o ouvinte irá encontrar os mesmos traços das obras anteriores. É uma produção coerente que dá continuidade ao estilo que o artista sempre abraçou.

DOM CRISTALINO traz um Flávio José experiente, esbanjando pleno domínio da arte, seja através da técnica vocal esmerada, seja na harmonia simétrica dos seus xotes marcados pelo zabumba sempre altivo, pulsando feito batidas de um coração apaixonado ou seja pela poética seleção do repertório escolhido.

DOM CRISTALINO traz músicas que denotam a sua identidade. É um trabalho maduro, de personalidade, exibindo um Flávio José com o seu estilo inconfundível de tocar e interpretar, fruto da sua busca pelo aprimoramento das sonoridades orgânicas.

É uma obra marcante, apaixonante. Entre os inúmeros versos, espalhados pelas doze faixas, o artista vai revelando-se através das letras quase autobiográficas: “Eu tenho o sangue latino e canto desde menino, isso é coisa do destino que a natureza doou (…) eu tenho o dom cristalino, sou modesto tocador.”

Ele segue brindando os fãs com pérolas dos grandes compositores nordestinos. São doze faixas entre xotes, baiões e arrasta-pés, fruto de sua parceria vitoriosa com autores reconhecidamente criativos.

Flávio Leandro volta assinando três faixas: “Minha Mãe”, “Fuxico” e “O Rei da Garapa”, um avivamento ao posicionamento cívico com seu xote politicamente correto: “Se o brasileiro não fosse tão estrangeiro com certeza o mundo inteiro vinha lhe admirar”.

Do auxílio luxuoso de Dorgival Dantas, Flávio interpreta o arrasta-pé festivo “Juntando os Troços”e o megahit “Vá Embora!” sucesso virtual, lançado exclusivamente pelo site do artista e só agora devidamente registrado em CD.

A dupla Marquinhos Maraial e Edu Lupa assinam “Pra Quê Dividir?” que já chega com jeitão de hit maker, caindo em cheio no gosto popular.

Flávio José ainda privilegia os seus antigos parceiros com gravações de Miguel Marcondes “Linha Cigana”, Anchieta Dali e Carlos Vilela “Dança da Vida” e Maciel Melo e Maestro Genaro “A Ponteira e o Pião”.

Dom Fontinelli, brinda o artista com os versos de “O Meu Direito”, fazendo, pelas entrelinhas, uma ilação sobre Flávio José e sua obra, com narrativa na primeira pessoa: “eu só quero uma chance, produzir, não perder a dignidade, não comungo com tanta hipocrisia, o que faço, enfim, me dá orgulho, minha luta não pode ser em vão, vou trilhar como quer o meu destino, escrever minha história nesse chão.”

E novamente Pinto do Acordeom marca presença com mais um xote carregado de amor “A Força de uma Paixão”e com “Dom Cristalino”cançãoque empresta o seu título ao CD.

DOM CRISTALINO é uma dessas raras obras que tocam o ouvinte pela singeleza de suas mensagens. É para ouvir, se deleitar e para provocar emoções. É uma obra imprescindível na coleção de todo brasileiro que se orgulha em ser essencialmente nordestino.”(extraído do site do artista)


terça-feira, 12 de junho de 2012

Zefirina Bomba - Nós só Precisamos de 20 Minutos pra Rachar sua Cabeça (2009)






01. Memória
02. Cont.
03. Não
04. Outra
05. Sopa
06. Cultura
07. Nada
08. Molde
09. Melhor
10. Reggaezinho
11. Ltda
12. Pode Ser
13. Ô Ô
14. Interrogação
15. Docinha
16. KimDealSong
17. N2
18. Meteoro (Irmão Rocha!)
19. It
20. Verborragia


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A primeira coisa a chamar a atenção no trio Zefirina Bomba é que eles não usam guitarra. Além da bateria e do baixo, a música é completada por uma... viola. O que, a princípio, nos deixa com um pé atrás: lá vem mais uma daquelas bandas que "misturam" rock com um regionalismo "cabeça" e faz uma música que pode ser tudo, menos rock e regional.


Mas essa viola do Zefirina Bomba aparece distorcida, eletrificada, desconstruída e faz desse grupo paraibano algo tão universal quanto suas principais referências: Nirvana, Sonic Youth, stoner rock... Nas letras, não tentam formular tratados poéticos. Um dos discos do ano. (THIAGO NEY) 


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