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sábado, 19 de março de 2011

Zé Ramalho - A peleja do diabo com o dono do céu (1979)

Segundo de Zé Ramalho, álbum que conta com vários clássicos de sua carreira.

1) A Peleja do Diabo Com o Dono do Céu
2) Admirável Gado Novo
3) Falas do Povo
4) Beira-Mar
5) Garoto de Aluguel (Taxi Boy)
6) Pelo Vinho e Pelo Pão
7) Mote das Amplidões
8) Jardim das Acácias
9) Agônico
10) Frevo Mulher

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Nesse link do site oficial, tem um texto sobre álbum e também a ficha técnica.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Geraldo Vandré - 20 preferidas (2007)


Foi o primeiro filho do casal José Vandregísilo e Marta. O nome artístico Vandré é uma abreviatura do segundo nome do pai.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela qual se formou em 1961. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Conheceu Carlos Lyra, que se tornou seu parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar o Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.[2]

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei das flores ou Caminhando. A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante os governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelas pessoas presentes no festival, exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores após do fim da censura.

Hoje Geraldo Vandré reside na cidade de Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina. Em 2010 concedeu uma polêmica entrevista a Geneton Moraes Neto, criticando o cenário cultural brasileiro desde os anos 1970 e afirma que seu afastamento da musica popular não foi causado pela perseguição sofrida pela ditadura militar.

Fonte: Wikipedia


quinta-feira, 17 de março de 2011

Chico César - Aos Vivos (1995)


1-Béradêro
2-Mama África
3-À primeira vista
4-Tambores
5-Alma não tem cor
6-Dúvida cruel
7-A prosa impúrpura do caicó
8-Saharienne
9-Benazir
10-Mulher eu sei
11-Clandestino
12-Templo
13-Paraíba
14-Dança
15-Nato

segunda-feira, 14 de março de 2011

Coletânea Musiclube [1997]



O Musiclube da Paraíba, fundado em 1981 em João Pessoa, foi um dos movimentos mais importantes para a música do estado. Era um coletivo de músicos e poetas que se juntaram com o objetivo de criar, estimular a criação e divulgar a criação local, como forma de fortalecer a cena. As principais mentes por trás de sua criação são nomes como Pedro Osmar, Paulo Ró, Adeildo Vieira, Totonho, Chico César, Escurinho...

Foi só em 1997, quando o projeto já tinha 16 anos, que lançaram o primeiro disco. E entre as faixas, encontram-se pérolas preciosíssimas e raríssimas da música paraibana. A primeira faixa é Folha Corrida, de Totonho, gravada anos antes de sua estréia com o álbum de 2001 "Totonho & Os Cabra", o primeiro registro da inconfundível voz fanha. Além disso, a primeira gravação do clássico de Escurinho,Savanas; o boi de matraca Boi do Brasil de Naldinho, experimentos de cirandas em MIDI de Paulo Ró em No mínimo ciranda; forrós, grupos vocais, a boa e velha MPBzinha light... De acordo com a apresentação escrita por Adeildo Vieira, "ao ouvir esse CD, muito provavelmente você não virá a gostar de todas as músicas, mas dificilmente você deixará de se identificar com alguma delas".

É um CD de grande valor histórico e musical, um retrato da cena musical daquela época, dos grandes compositores paraibanos que ainda estão ativos, dos que não estão mas ainda inspiram toda uma nova geração e dos instrumentistas brilhantes que infestam essa nossa terra.

Tracklist:

01 - Totonho & Os Cabra - Folha Corrida
02 - Déo Nunes - Diapasão
03 - Escurinho - Savanas
04 - Pádua Belmont - A Chegada
05 - Naldinho - Boi do Brasil
06 - Cacá Ribeiro - Dança do Urubu
07 - Sandro Pitta - César e Inês
08 - Grupo Voz Ativa - Impressões em Três Momentos
09 - Paulo Ró - No Mínimo Ciranda
10 - Dida Vieira - Cavalo Alazão
11 - Clementino Lins - Cantiga de Louco
12 - Nando Azymuth - Vozes Roucas
13 - Jairo Aguiar - Amor que Dói
14 - Jessé Jel e Wilson Carneiro - Um Simples Cantador

domingo, 13 de março de 2011

Milton Dornellas - O Gargalhar da Invernada (2007)


Milton Dornellas Bezerra Júnior é natural da cidade do Rio de Janeiro (RJ), tendo chegado a esta Capital, em 1973, aos 14 anos. Em 1975, o artista iniciou seu aprendizado musical, já em 1980, começou com suas primeiras apresentações ao vivo, sempre com trabalho autoral. Nesse mesmo ano, juntamente com os amigos e parceiros Pedro Osmar, Paulo Ró, Chico César, Adeildo Vieira e Totonho, fundaram o Musiclube da Paraíba.

Em meados de 1980, o músico integrou o grupo musical ‘Etnia’, um trabalho de ritmos e instrumentos populares idealizado pela ex-integrante do grupo Tarancón, Alice Lumi e o ex-integrante do Quinteto Armorial de Pernambuco Fernando Pintassilgo, chegando a gravar o disco ‘Etnia - Ritmos e Instrumentos Populares’.

No início dos anos 90, ao lado dos instrumentistas Marcos Fonseca e Xisto Medeiros, formou o grupo ‘Assaltarte’, que consistia em intervenções em espaços públicos, tocando uma única canção com a formação de baixo acústico, viola de arco e violão. Desta ação resultou o disco ‘Assaltarte’, em 1994.

Durante a sua trajetória, Milton Dornellas lançou os discos ‘No Ventre da Besta’ (1986), ‘Mandrágora’ (1993), ‘Ancestrais’ (1998), ‘Sete Mares’ (2000), ‘Alinhavo’ (2002) e o seu mais recente trabalho, ‘O Gargalhar da Invernada’, lançado no ano de 2007.


Além de ter participado de grupos musicais e dos seus trabalhos solo gravados, Milton Dornellas também participou de diversas coletâneas musicais, a exemplo do ‘Cantata Popular’, ‘Coletânea Musiclube’, além de participações em CD`s de artistas paraibanos, como o do grupo Jaguaribe Carne e também do CD ‘Laminas de Black Tie’ do cantor Paulinho Ditarso. Atualmente, Milton Dornellas é Diretor Executivo Adjunton da Fundação Cultural de João pessoa (Funjope).

Naldinho Braga - Todos do Mesmo Lado [2009]




Vindo do meio do nada, do sertão lá de Cajazeiras, Naldinho Braga se fez notar pela primeira vez no mundo da música no início dos anos 90, com a Conspiração Apocalipse, banda de punk rock sujo, agressivo, com letras politicamente conscientes. Alguns anos depois, com os ânimos acalmados, deu início a um trabalho de pesquisa musical dos ritmos nordestinos e das formas internacionais como o rock, o pop ou jazz, junto a grupos como Tocaia da Paraíba, que ele ajudou a fundar e com quem tocava baixo.

O CD Todos do Mesmo Lado é um disco recheado de grandes músicas e grandes músicos. As composições de Naldinho, que não nega a origem sertaneja, passa da ciranda ao maracatu, ao coco, ao baião ao rock... E os músicos são todos grandes nomes da cena paraibana: Paulo Ró e Jorge Negrão, do Jaguaribe Carne, Vant Vaz da Tribo Éthnos, Fabiano Lira, DJ Guirraiz, Erivan Araújo, Sandoval Moreno, Chico Limeira e tantos outros. Infelizmente o trabalho é pouco conhecido e divulgado fora do círculo mais próximo de músicos, mas quem sabe isso mude. No momento, Naldinho está preparando algumas músicas que estarão na internet, já acompanhado por uma banda fixa, a Carro de Lata, formada por jovens músicos paraibanos.

Tracklist:

01 - Forte Velho
02 - Os Inácios
03 - Manacá
04 - Carta pra Você
05 - Todos do Mesmo Lado
06 - Maria Clara
07 - Barco a Vela
08 - Zé Rezador
09 - Meu Cheiro
10 - Ratolândia
11 - Dedé da Latinha
12 - Quem Dera
13 - Círculo de Tambores

Assaltarte - Assaltarte (1994)


O nome Assaltarte foi utilizado pela primeira vez nos anos 80 pela professora de Fortaleza Izaira Silvino, que regia o coral da UFCE e que realizava intervenções nas salas de aula. O mesmo nome foi assumido na Paraíba por Marcos Fonseca, Xisto Medeiros e Milton Dornellas em setembro de 1991. A proposta era a de fazer um grupo musical que fizesse intervenções nas ruas, escolas, bares, restaurantes, magazines, cinemas, teatros, bibliotecas e centros comunitários, com o objetivo também de provocar as pessoas à reflexão sobre as "possibilidades de ação constante".

Originalmente, o Assaltarte só contava com os instrumentos dos três integrantes: Marcos tocava viola clássica, Xisto tocava contrabaixo acústico e elétrico e Milton Dornellas ficava na voz e no violão. Nesse CD, gravado em 1994, há a participação de muito mais músicos, dando uma incrementada no som. Entre os músicos que participam no CD, estão Escurinho, Hermes Gongué, Sérgio Gallo, Archidy, Soraia Bandeira, Didier Guigue, além de composições de Totonho, Adeildo Vieira e Pedro Osmar. Entre os intrumentos que preenchem o som, há desde tambores falantes, moringas, violoncelos e espirais de caderno.

O CD é um registro de um dos movimentos musicais paraibanos mais significativos da época, e mostra a criatividade e a variedade dos compositores daqui: entre as músicas há desde solos virtuosos de baixo (Bassist's) até um reggae roots sobre massagem nos pés (Massagem), passando pela típica música nordestina e paraibana (Boi Germinal).

Tracklist:

01 - Massagem (Marcos Fonseca)
02 - Meninos (Milton Dornellas, Adeildo Vieira, Pedro Osmar, Totonho)
03 - Abraço ao Mano - dedicado a Alfredinho (Xisto Medeiros)
04 - Baião do Galo (Milton Dornellas, Ronaldo Monte de Almeida)
05 - Boi Germinal (Marcos Fonseca)
06 - Bassist's (Xisto Medeiros)
07 - Branco (Marcos Fonseca)
08 - Mural (Milton Dornellas)
09 - Anjos (Xisto Medeiros)
10 - Passarinho (Marcos Fonseca)
11 - Opus Incertum (Milton Dornellas)