Do cafundó da Paraíba, mais ou menos perto da praça do meio do mundo, no cume da Serra da Borborema fica a cidade de Campina Grande. E é de lá que vem a Zepelim e o Sopro do Cão na peleja de costurar a buchada final do miolo urbano do agreste com a sobra remanescente da feira central.
Entre um gole de brejeira de incinerar a garganta e o dissolver afável de um pedaço de rapadura que instiga a língua ao solfejar de um baião sincopado, o tirinete hi-tech foi montado, onde cinco elementos devaneiam em harmonia o imaginário nordestino de maneira reinventada, transmutando na base do açoite a tração animal do jumento para carroça indolente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário